Manaus, 20 de Abril de 2024

Amazonino deixa de pagar mais de R$ 450 milh?es aos professores, revela Serafim

Serafim revela que Governo do Amazonas deveria ter gasto, no m?nimo, 60% com remunera??o dos professores do magist?rio, mas gastou apenas 43,30%.

Política | 21/08/2018 - 14:00
Foto: Foto: Marcelo Ara?jo

Serafim Corr?a

Serafim revela que Governo do Amazonas deveria ter gasto, no mínimo, 60% com remuneração dos professores do magistério, mas gastou apenas 43,30%. 

 
O governo do Amazonas mantém em caixa R$ 450.279.254,57 referentes ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O governo deveria ter gasto, no mínimo, 60% com remuneração dos professores do magistério, mas gastou apenas 43,30%. Os dados foram apresentados pelo deputado Serafim Corrêa (PSB) na manhã desta terça-feira, 21, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).
 
“Chegou o dinheiro do Fundeb e o governo não está gastando como deveria. Ficou por meses atrasado com a apresentação dos relatórios. No mínimo, 60 % do Fundeb deve ser gasto com a remuneração dos profissionais do magistério do governo do estado. No primeiro semestre de 2018, ele gastou 43%, ora, falta gastar  os outros 17%. A consequência disso é que o governo mantém em caixa mais de R$ 450 milhões. Isso equivale a 34,81% do total do Fundeb e a lei diz que  o governo pode guardar, no máximo, 5% do Fundo”, Explicou Serafim.
 
Lamentável
 
O líder do PSB na Casa Legislativa considerou a situação lamentável e disse que isso  afeta a economia local. “O dinheiro do Fundeb, que está guardado, era para estar na economia, no bolso e na mesa do professor. Isso é lamentável. Pelo andar da carruagem, quando chegar no último bimestre vai sobrar dinheiro e ele não terá gasto 60% com salário de professores”, disse Serafim.
 
O parlamentar também explicou que o dinheiro do Fundeb não irá voltar para o Governo Federal. Ele será partilhado entre os professores em forma de abono, o que irá prejudicar a aposentadoria da categoria. “E, nessas condições, é muito ruim, porque o abono não incorpora o vencimento na aposentadoria. É uma crueldade sem precedentes. Lamento que o governador continue seguindo maus conselhos de assessores, o que o prejudica e muito, porque quando ele faz isso prejudica a Educação, prejudica os professores e prejudica o seu próprio governo”, finalizou.
 
Confira o relatório Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
 
 
 
 
 
 
 
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