Amazonino foi resgatado da aposentadoria e agora pode ser imbat?vel em outubro

 

 

Resgatado da aposentadoria em 2017 pelo senador Omar Aziz (PSD), cotado para receber a “pernada” da hora, o governador-tampão Amazonino Mendes (PDT), ao contrário do que alega, tem mais de R$ 2,2 bilhões em caixa, fora os R$ 15,5 bi previstos para o orçamento “subdimensionado” deste exercício, e se souber trabalhar tem tudo para conquistar a reeleição em outubro deste ano.

 

De acordo com especulações dos bastidores, dados não oficiais indicariam, hoje, Amazonino na primeira posição do ranking da preferência popular, seguido por Rebeca Garcia (PP), Eduardo Braga (MDB) e David Almeida, que está saindo do PSD e teria “conquistado corações” depois de passar apenas cinco meses no comando do governo do estado como governador interino.

 

 

Há quem diga que a “briga” entre Amazonino e seu “pupilo”, Omar Aziz, membros do mesmo grupo político que domina o estado há mais de 34 anos, não passa de mais uma distração, de mais um “espetáculo digno das telenovelas da Globo”, baseado na velha estratégia de dividir para conquistar, “Divide et impera” ou “Divide et Vinces”, considerada clássica na história.

 

Quer dizer, esse grupo sempre lança duas chapas em todas as eleições e coloca em prática a conhecida fórmula do jogo triplo da loteria esportiva, bem conhecido pelos boleiros de plantão, que consiste em cercar as apostas disponíveis e assegurar a vitória diante de qualquer resultado: ganha apostando no jogo da esquerda, do meio ou da direita.

 

Como parte dessa estratégia de convencimento, muitas vezes esse grupo se utiliza da distribuição de “mimos” diversos para “conquistar” adversários, que de forma consciente ou inconsciente fecham os olhos para as verdadeiras intenções da inteligência “malvada”, que está por trás de todas as ações, muitas delas inconfessáveis, por não ser nada republicanas.

 

Informações de pessoas próximas, dão conta de que Amazonino Mendes está intensificando as ações no interior do estado, particularmente naqueles municípios onde obteve um fraco desempenho nas eleições suplementares de agosto do ano passado, realizadas para a escolha do substituto de José Melo (PROS), cassado por compra de votos no pleito de 2014.

 

“Ele está trabalhando pesado no interior, procurando atender aos principais pleitos de muitos gestores, que estavam se sentindo abandonados e desamparados. Se ele continuar nesse ritmo, não vejo quem possa derrotá-lo nas eleições de outubro”, argumenta um técnico do segundo escalão do governo, certo de que essa fatura já está quitada, antecipadamente.

 

Contando apenas com Adjuto Afonso na bancada do PDT na Assembleia Legislativa do Estado ALEAM), Amazonino também estaria trabalhando para conquistar Sidney Leite e Belarmino Lins, que estão de malas prontas para sair do PROS a partir de 7 de março, nos primeiros momentos da abertura da  “janela partidária”, que se estenderá até 7 de abril, por considerá-los “bons quadros”.

 

Alguns parlamentares, embora oficialmente adotem uma postura de independência, acompanham com atenção redobrada as ações de Amazonino, na esperança de, no melhor momento possível, poder compor definitivamente com ele e assegurar dessa forma a reeleição, bem como a sobrevivência política.

 

De forma reservada há quem lembre que dinheiro compra praticamente tudo, principalmente em período de eleição, quando muitos profissionais do voto são capazes de fazer coisas impensáveis visando, unicamente, assegurar a reeleição e Amazonino, como muita gente sabe, “tem muita bala na agulha, tem muito néctar na sua colmeia para alimentar as abelhas adultas que estão por aí, bem como pólen, indispensável para o desenvolvimento das novas crias”.