O senador lembra que o Brasil vive um novo momento e a sociedade j? deixou claro, nas ?ltimas elei?es, que quer mais transpar?ncia
O senador lembra que o Brasil vive um novo momento e a sociedade já deixou claro, nas últimas eleições, que quer mais transparência
Por Warnoldo Maia de Freitas
Depois de atropelar os favoritos na disputa por uma vaga para representar o Amazonas no Senado, o senador eleito Plínio Valério (PSDB), eleito com 834.809 (25,36% dos válidos), defende, agora, o voto aberto para a escolha do novo presidente da Câmara Alta do Congresso, por considerar o voto secreto uma afronta ao povo brasileiro, que deixou claro, nas urnas, que quer mudanças em todas as áreas.
Plínio lembra que mais de 650 mil pessoas já assinaram um abaixo-assinado eletrônico, puxado pelo Instituto Mude, de Curitiba, pedindo que os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM/RJ) e Eunício Oliveira (MDB/CE), estabeleçam a votação aberta para a eleição das Mesas Diretoras das respectivas casas, e destaca que os parlamentares não podem ficar indiferentes aos clamores da população.
“O Brasil quer mudanças e nós, na condição de representantes da população, que nos elegeu para representá-la, nas diversas esferas do Legislativo, por uma questão de respeito, não devemos e nem podemos ignorá-la", argumenta, reafirmando sua posição em defesa do voto aberto.
O senador lembra, ainda, que o Brasil vive um novo momento e a sociedade já deixou claro, nas últimas eleições, que quer mais transparência, também no Legislativo. Logo, o voto aberto precisa ser instituído nas eleições das Mesas Diretoras das câmaras Alta e Baixa do Senado, para atender as expectativas do eleitor brasileiro.
Sem querer demonizar a classe política e seus membros, porque muitos homens de bem estão em atuação, desenvolvendo esforços e ações para atender aos verdadeiros pleitos da sociedade, Plínio lembra que os políticos precisam dar total transparência aos seus atos e a eleição para a escolha dos novos presidentes da Câmara e do Senado se constitui em uma ótima oportunidade para iniciar, de fato, o processo de mudança que o eleitor cobra.
“A hora é agora”, completa.
Luta antiga
A luta de Plínio Valério na defesa da adoção de novas condutas na política não começou agora. Em 2001, por exemplo, quando vereador, foi o responsável pela apresentação de uma emenda ao Regimento Interno da Câmara Municipal de Manaus que foi acolhida pelos seus pares e transformou em eleição aberta o processo de escolha dos membros da Mesa Diretora daquela Casa.
“Sempre defendi o voto aberto nas casas legislativas por uma questão de respeito ao eleitor. O político, mais do que qualquer outro, tem que ser transparente porque ele não vota por ele, mas por quem ele representa. Os eleitores têm o direito de saber como está se comportando o seu representante, completa.