Deputado lembra que mais de 200 parlamentares no Congresso Nacional, sob suspeita de corrup??o, n?o s?o investigados
Deputao lembra que mais de 200 parlamentares no Congresso Nacional, sob suspeita de corrupção, não são investigados
Em pronunciamento na manhã desta quarta-feira (18), o deputado estadual Luiz Castro reafirmou o compromisso do seu partido, Rede Sustentabilidade, com mudanças estruturais no sistema político brasileiro, citando como exemplo, o fim do “foro privilegiado” para parlamentares e autoridades da esfera do governo.
De acordo com o Luiz Castro, existem mais de 200 parlamentares no Congresso Nacional, sob suspeita de corrupção, e que não são investigados, porque estão protegidos pelo foro privilegiado.
“A Lava Jato está fazendo a sua parte na investigação dos crimes de corrupção, mas as denúncias contra políticos que detém mandato, estão na alçada do Superior Tribunal Federal, por conta do foro privilegiado”, esclareceu o deputado.
Luiz Castro apontou como exemplo, o caso do senador Aécio Neves (PSDB), que apesar de fartas provas levantadas pela Polícia Federal, só agora virou réu, por corrupção e obstrução de Justiça, depois que o STF acolheu denúncia da Procuradoria Geral de Justiça (PGR).
Em quatro anos de atuação, a Operação Lava Jato julgou 107 envolvidos em corrupção. Mas nas instâncias superiores da Justiça, como no STF, impera a lentidão no julgamento dos investigados com foro privilegiado – deputados, senadores e ministros.
Na avaliação de Luiz Castro, a Lava Jato representa um avanço significativo no combate á corrupção e à impunidade no Brasil. “No entanto, esse avanço está sendo obstruído pelo foro privilegiado”, frisou.
Para que haja equidade na ação da Justiça, o deputado reforçou a posição da Rede, pelo fim do foro privilegiado, bem como defendeu a manutenção do cumprimento de pena após condenação em segunda instância.