Manaus, 19 de Abril de 2024

Cooperativas m?dicas cobram pagamento do Governo na Aleam

Entre as propostas apresentadas pelos m?dicos, est? a necessidade do estado em dialogar de forma t?cnica com as empresas, sociedades de especialidades e entidades m?dicas.

Política | 18/06/2019 - 19:00
Foto: Assessoria de Imprensa

Dermilson Chagas

 

 
Médicos estiveram na manhã desta terça-feira (18), no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) falando sobre o atraso no pagamento de empresas e cooperativas médicas do estado. Além desta denúncia, os representantes da classe médica apresentaram quatro propostas para sanar os entraves entre profissionais da saúde e o Governo do Estado. A Cessão de Tempo concedida aos representantes foi de autoria dos deputados Dermilson Chagas (PP) e Wilker Barreto (Podemos).
 
 
Entre as propostas apresentadas pelos médicos, está a necessidade do estado em dialogar de forma técnica com as empresas, sociedades de especialidades e entidades médicas. Além disso, os médicos propõem também melhores condições de trabalho e pagamento das competências em atraso e regularidade nos pagamentos a vencer. 
 
“Todos os pleitos apresentados aqui são de suma relevância até mesmo para o bom funcionamento da saúde do nosso estado”, destacou Dermilson.
 
 
Segundo o parlamentar, o Governo do Estado recebeu dinheiro que deveria ser utilizado para pagar gastos com a saúde, no entanto, isso não está acontecendo
 
“Toda semana recebemos denúncias, seja de pacientes que não conseguem fazer procedimentos por falta de equipamentos ou de profissionais, seja de representantes de cooperativas ou funcionários terceirizados que estão há meses com salários atrasados.  O caos se instaurou neste governo e nada é feito para reverter”, declarou Dermilson.
 
 
“Nós não temos acesso ao governador ou representantes desta administração. Já tentamos conversar com o atual secretário de saúde, Rodrigo Tobias, com o vice-governador e ex-secretário da pasta, Carlos Alberto e ontem tentamos conversar com o governador Wilson Lima, mas nem fomos recebidos”, explicou um dos representantes dos médicos, Mário Vianna. “São quatro meses sem receber salário. Temos família e dívidas que aumentam”, lembrou o profissional.
 
 
Após a Cessão de Tempo concedida aos médicos, a base se comprometeu em solucionar o impasse, estabelecendo uma ponte entre governo e médicos. “É uma pena que este governo só consiga dar espaço e respeito a esses profissionais através de ponte. Deveria mesmo era cumprir com suas obrigações salariais. É o mínimo a se fazer”, disse Dermilson, que se comprometeu em continuar cobrando soluções imediatas para sanar as demandas dos profissionais médicos.
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