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Muitas reportagens têm mostrado a precariedade registrada nos matadouros situados no interior do Amazonas, o que tem levado a população do estado a consumir carne considerada imprópria
Por Warnoldo Maia de Freitas
A denúncia de problemas em um matadouro de Humaitá é apenas a ponta do iceberg de um problema antigo registrado em vários municípios amazonenses, com alguns estabelecimentos instalados até mesmo ao lado de lixões, outro “pepino” que também vem sendo deixado de lado por vários governos.
Muitas reportagens têm mostrado a precariedade registrada nos matadouros situados no interior do Amazonas, o que tem levado a população do estado a consumir carne considerada imprópria, porque os procedimentos sanitários nem sempre são observados durante o processo de abate e manuseio das carcaças dos animais e tal fato coloca em risco a saúde pública.
As normas de controle existem, mas nem todas são observadas por quem atua no setor e, a julgar pelas informações divulgadas, as autoridades competentes não têm colocado em prática o empenho necessário para resolver o problema, que é antigo, e parecem seguir a velha conduta de fazer de conta que fiscalizam.
É verdade que o Amazonas é um dos estados incluídos na lista do grupo dos que são considerados fora do risco de aftosa. Mas, só isso não basta. É preciso fazer muito mais para assegurar o fornecimento de um alimento de qualidade comprovada ao consumidor amazonense.
O Amazonas é formado por 62 municípios, mas apenas Manaus, Manacapuru, Iranduba e Itacoatiara têm abatedouros e frigoríficos credenciados.
Tal fato, por si só, revela a gravidade do problema e evidencia, de forma cristalina, a falta da atenção devida dos gestores para solucionar um problema que é antigo e representa uma ameaça à saúde de todo mundo.