Manaus, 19 de Abril de 2024

Programa Renda Certa ? compra de voto, denuncia Serafim

O projeto lan?ado na manh? desta quarta-feira (2) vai tirar R$ 38 milh?es dos cofres estaduais para ser distribu?do a pessoas f?sicas, microempreendedores, associa?es e cooperativas.

Política | 02/05/2018 - 11:15
Foto: Assessoria de Imprensa

Serafim cobra provid?ncias dos ?rg?os de controle

 

O deputado Serafim Corrêa (PSB) classificou como “compra de voto” a ação do governador Amazonino Mendes (PDT) de lançar às vésperas da campanha eleitoral o programa “Renda Certa”. O projeto lançado na manhã desta quarta-feira (2) vai tirar R$ 38 milhões dos cofres estaduais para ser distribuído a pessoas físicas, microempreendedores, associações e cooperativas.

“Nenhum de nós aqui é criança. “Renda Certa” é um programa que melhor seria chamar de “Voto Certo”. Distribuir R$ 38 milhões, sendo R$ 1 mil para cada pessoa, às vésperas da eleição, é compra de voto com o dinheiro público”, advertiu Serafim.
 
O programa, segundo a Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), vai ser coordenado pelo Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), tendo como agente financeiro dos R$ 38 milhões a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).
 
Controle
 
Para Serafim, ao lançar o programa antes da campanha eleitoral, Amazonino deixa claro o seu objetivo de usar recursos públicos para agrupar eleitores. “Eu espero que providências sejam adotadas pelos órgãos de controle, porque é muito simples: O programa poderia ser implantado só a partir de 1° de novembro, depois das eleições. Aí não teria mais nenhum problema. Agora iniciar um programa como esse, de clara distribuição de dinheiro público para eleitores, isso é compra de voto”, sustentou o deputado.
 
Segundo ele, a conduta do chefe do poder executivo deveria colocar em estado de alerta os Ministérios Público Eleitoral (MPE), Estadual (MP-AM) e de Contas (MPC-AM).
 
“Só não vê isso (compra de voto) quem não quer, eu chamo a atenção aqui do Ministério Público Eleitoral, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas, órgãos pagos pelo povo brasileiro, que investiguem. Ou será que não estão vendo que isso é compra de voto? Porque se eles disserem que não estão vendo que isso é compra de votos é a absoluta cegueira, a cegueira total”, concluiu Corrêa. 
 
 
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