Manaus, 16 de Abril de 2024

Servidores p?blicos reivindicam altera??o na Lei 3.510 que institui o PCCRS

Projeto de lei, nesse sentido, j? foi enviado para an?lise do governo, criada atrav?s de v?rias comiss?es.

Política | 21/03/2019 - 18:41
Foto: Assessoria de Imprensa

Riad Abrahim

 Projeto de lei, nesse sentido, já foi enviado para análise do governo, criada através de várias comissões.

 
Em Cessão de Tempo solicitada pela deputada Alessandra Campêlo (MDB) e concedida pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PSD), durante o Pequeno Expediente, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Amazonas (Sispeam), Riad Abrahim Ballut, cobrou celeridade deste Poder para que seja aprovada alteração na Lei 3.510 para, com isso, o servidor possa conseguir no governo uma aposentadoria digna sem perdas. A Lei 3.510, de 21.05.2010, institui o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores da Administração Direta, Fundações e Autarquias do Governo do Estado.
 
Projeto de lei, nesse sentido, já foi enviado para análise do governo, criada através de várias comissões.
 
De acordo com Riad Abrahim a vinda a este Poder era apenas para reivindicar um direito básico e justo. O direito de se aposentar bem, ou seja, com o que se ganha na ativa e não pelo que propõe a Lei 3.510 por ser, esta, a pior tabela existente no governo porque retira todos os direitos adquiridos ao longo da carreira.
 
Ballut afirmou que conta com o apoio dos parlamentares para que esta lei seja aprovada o mais rápido possível. Ele explicou que “a lei 3.510 abrange o corpo administrativo dos diversos órgãos do governo, setores que não têm como ser paralisados, e, se for pensada esta possibilidade, existem inúmeros comissionados e terceirizados que atuam nestas repartições que darão continuidade ao trabalho, numa mostra inconteste, de que, os que paralisarem não farão falta ao governo, mas é ele, o servidor efetivo, que carrega esse Estado nas costas”.
 
 
Por isso, disse Ballut, “estamos aqui apelando para a sensibilidade do Governo do Estado e aos deputados da Assembleia para que nossa proposta seja aprovada e os servidores possam se aposentar com seus direitos. Exemplificando sua posição, citou o caso do servidor público do ensino fundamental que ganha R$ 1,2 mil. Esse servidor faz opção pela gratificação maior denominada de (GATA) Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa, que não é incorporada à aposentadoria. Ele abre mão da Gratificação de Desempenho de Atividade (GDATA)”.
 
Com essa opção, observou Ballut, esse valor passa para algo em torno de R$ 3 mil  e, na hora da aposentadoria esse valor volta a cair para R$ 1,2 mil. Em seguida, assinalou, é feita uma média dos últimos sete anos onde a quantia reduz ainda mais ficando em cerca de R$ 800, mas como o servidor não pode ganhar menos que o salário-mínimo, porque a Constituição na permite, ele passa a perceber o valor estipulado do salário-mínimo de R$ 998.
 
Contudo, continuou Riad, ao longo de sua atividade na ativa ele, com certeza, fez algum empréstimo consignado que compromete seu salário em até 30% chegando em alguns casos até a zerar o contra-cheque devido às inúmeras perdas. “É isso que nós queremos evitar com a alteração da Lei 3.510 que propomos, dando uma aposentadoria digna para o servidor ganhando o que recebe na ativa”.
 
Riad Ballut concluiu seu pronunciamento assinalando que o sindicato trabalha e que ele não está aqui apenas para passar tempo, “estamos aqui trabalhando e fazendo a nossa parte e, com certeza, os deputados, também, vão fazer a parte que lhes conferem”, finalizou.

Josué destaca compromisso
 
O presidente Josué Neto (PSD) assinalou que a Assembleia faz um trabalho focado em atender as reivindicações dos servidores e que a vinda a este Poder só engrandece à causa e afirmar que recebendo a todos aqui significa que temos um apreço e profundo respeito pelo trabalho e causa reivindicada. 
 
“Contem sempre com essa Casa, pois o governo precisa e conta com o trabalho do servidor público que é essencial para a execução dos trabalhos para a população. Essa proposta já vem sendo discutida há quase um ano e, no tempo certo, será colocada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e, efetivamente a partir de julho, vamos conseguir fazer com que comece a dar os primeiros passos e, em novembro, através da lei do orçamento anual vamos receber o “sim” ou “não” do governo”.
 
A Cessão de Tempo foi finalizada com a fala da servidora pública, Socorro Bandeira, representando a Casa Civil do Estado. Ela a agradeceu a participação de todos os servidores dos diversos órgãos que compareceram para dar apoio às reivindicações, acreditando que nesse primeiro momento é uma força pequena, mas começa a ter a conscientização da história dos servidores.
 
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