Apesar da gravidade dos fatos, ?nenhum ato para apurar a veracidade das acusa?es foi providenciado pelo TCE?, afirma Carlos Santiago
Apesar da gravidade dos fatos, “nenhum ato para apurar a veracidade das acusações foi providenciado pelo TCE”, afirma Carlos Santiago
Por Warnoldo Maia de Freitas
O bate-boca protagonizado no início da tarde do dia 24 de julho, no plenário do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM), durante o qual o conselheiro Ari Moutinho acusou o colega Josué Filho de "achacar" prefeitos não foi esquecido e virou o objeto de uma Representação individual do cientista político Carlos Santiago, membro do Comitê de Combate à Corrupção e Caixa Dois no Amazonas.
No documento o cientista destaca que, apesar da gravidade das denúncias "nenhum ato para apurar a veracidade das acusações foi providenciado pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas" e lembra que foram feitas “acusações duras e sérias contra conselheiros, que incluíram até mesmo o desafio para a apresentação do Imposto de Renda”.
"Não custa lembrar que conduta ilibada é um dos critérios constitucionais para ser escolhido conselheiro dos tribunais de contas do país, assim como o seu exercício na função de conselheiro, buscando agir corretamente, com honra, sem corrupção e com o interesse público", argumenta Carlos Santiago na sua Representação contra os conselheiros Ari Jorge Moutinho da Costa Júnior e Josué Cláudio de Souza Filho.
A questão é séria e merece uma atenção especial das autoridades competentes, porque, os maledicentes andam contando histórias cabeludas que deixam em dúvida a conduta de muitos profissionais da área.
Resposta
De acordo com a assessoria de imprensa do TCE/AM, a representação do advogado foi encaminhada à Corregedoria Geral do TCE pela conselheira-presidente Yara Lins dos Santos e tudo será apurado pelo conselheiro-corregedor Júlio Cabral, que, em análise preliminar do vídeo na íntegra da 24ª Sessão, não identificou a palavra ACHAQUE em nenhum dos trechos.
Confira alguns trechos da Representação