Manaus, 18 de Abril de 2024

Arthur Neto e Omar Aziz come?am a brigar por uma cadeira no Senado

Ser? que vale a pena trocar SEIS por MEIA D?ZIA?

Política | 29/07/2021 - 12:10
Será que vale a pena trocar SEIS por MEIA DÚZIA?

Por Warnoldo Maia de Freitas

Preparem a pipoca e a poltrona para acompanhar a mais um capítulo da novela da política suja amazonense - para não dizer outra coisa -, tendo como tema a disputa por uma cadeira no Senado Federal, que terá como protagonistas o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB/AM), e o senador Omar Aziz (PSD/AM).

A julgar pela MENSAGEM divulgada na noite da quarta-feira, 28/07, pelo ex-prefeito Arthur Neto no seu INSTAGRAM, a "briga" promete muitas emoções, porque nessa primeira ofensiva o ex-prefeito chamou o senador Omar Aziz de "MALANDRO PERVERSO" e de uma pessoa "BIFONTE", "DUAS CARAS" e de "MALANDRO MUNICIPAL".
 
De melhores "amigos" a adversários ferozes

Incomodado com as "CALÚNIAS" lançadas contra ele por Omar Aziz - principalmente sobre o CASO FLÁVIO -, que, de acordo com as notícias disponíveis na internet, "estaria colocando em pratica um PLANO SUJO contra um possível adversário, na tentativa desesperada de se reeleger senador em 2022", Arthur Neto resolveu partir para o contra-ataque.

Arthur estaria sentindo-se amolado com o "amigo" que pela frente faz juras de amores, mas nos bastidores atuaria com o propósito de desqualificá-lo, porque teme enfrentá-lo, nas urnas, na disputa pela cadeira do Senado que hoje é ocupada por Omar.

Então, para combater essa "mania" que o seu amigo de outros carnavais, outras campanhas, tem, de ficar "falando mentiras" contra ele, Arthur já deixou claro que vai, agora, começar a revelar as verdades que sabe sobre o seu, agora, desafeto.

E para começar essa "JORNADA" adotou como estratágia o "MEA CULPA", assumir a culpa pelo livramento de Omar Aziz da "CPI da Pedofilia", só para atender ao pedido da mãe do atual senador pelo Amazonas.

No texto publicado Arthur destaca que se ele não tivesse agido em favor de Omar seria a "sua morte política, uma dura condenação penal e a desmoralização completa, num destino que só deve caber a um pedófilo de verdade. Na dúvida, e acreditando em sua genitora, que merecia todo o meu acatamento, livrei-o do inferno".

Em seguida Arthur ressalta que "enquanto os debates prosseguiam em clima muito quente, ele chorava sem parar no meu gabinete, cercado de 'amigos' parlamentares covardes, que fingiam consolá-lo para terem a desculpa de não se exporem na delicada disputa, como se poltrões não fossem. Quando respirou livre (?), jurou babada gratidão a mim e minha família".

Agora, com a aproximação de mais uma campanha política a amizade e a gratidão cultivada ao longo dos últimos anos começa a escorrer pelos ralos, confirmando o que dizem: 

"Não se deve ser muito amigo ou muito inimigo de ninguém, particularmente, quando se envereda pelos caminhos da política".

Há quem diga que Omar não vai deixar passar em branco essa conduta de Arthur e deverá intensificar uma ação contundente, revelando os "podres" do ex-prefeito de Manaus.

Dizem que Omar vai começar uma nova ofensiva mostrando que Arthur Neto é mesmo um "REI", mas um "REI DAS PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS", porque nos últimos oito anos "arvorou-se como mocinho, prometeu, prometeu, prometeu, mas cumpriu muito pouco".

A expectativa geral é a de que muita sujeira vai começar a ser jogada, novamente, no ventilador.

Caberá, portanto, ao eleitor avaliar se VALE A PENA TROCAR SEIS POR MEIA DÚZIA ou escolher uma outra pessoa para representá-lo no Senado Federal.

Confira a manifestação de Arthur

Malandro municipal

Por Arthur Virgílio Neto

Omar Aziz é uma das pessoas mais perversas que já conheci, mesmo os de colorir. Ele nunca mostra a cara, porque se alimenta de um cardápio bizarro, realmente cruel: a intriga. Não é de trabalho, passa as horas mais preciosas de uma vida grudado ao telefone: “fulano falou cobras e lagartos a seu respeito. Evidente que rebati à altura e você nem precisa me agradecer”. Logo a seguir: “beltrano, fulano disse horrores de você. E é claro que fiz sua defesa na hora. Somente lhe peço não mencionar meu nome”.

Omar é incapaz de ler um livro. Faz “amizades” expondo a si próprio ao ridículo. E os “novos amigos” pensam imediatamente: “esse cara é simpático, mas é vazio e inconsequente”. E por aí vai.

Quando pede favor a alguém, porta-se como uma gueixa obediente. E quando se sente com poder, vira um grosseirão sem o menor respeito por quem esteja hierarquicamente abaixo dele. Um bifronte, que não tem amigos, tem apenas instantes de amizade.

A pedido de sua mãe, respeitável e querida senhora, aceitei, acreditando somente nela, envolver-me na luta da CPI da Pedofilia. Minha não interferência seria sua morte política, uma dura condenação penal e a desmoralização completa, num destino que só deve caber a um pedófilo de verdade. Na dúvida, e acreditando em sua genitora, que merecia todo o meu acatamento, livrei-o do inferno. Enquanto os debates prosseguiam em clima muito quente, ele chorava sem parar no meu gabinete, cercado de “amigos” parlamentares covardes,  que fingiam consolá-lo para terem a desculpa de não se exporem na delicada disputa, como se poltrões não fossem. Quando respirou livre (?), jurou babada gratidão a mim e minha família.

É pessoa doente. Na verdade, é o maior “arquiteto” de todas as infâmias contra minha esposa e os filhos dela. Como ele descende de palestinos, lanço em sua face um ditado árabe milenar: que mal te fiz? Será que me deves algum favor?

Falaremos brevemente de outros fatos e de mais detalhes do que já foi relatado. Até logo!

Sobre o autor

Diplomata, é diretor do Núcleo de Educação Política e Renovação do CPJUR - Centro Preparatório Jurídico, foi deputado federal e senador, líder por duas vezes do governo Fernando Henrique, Conselheiro da Presidência da República, ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência, líder das oposições no Senado por oito anos seguidos, três vezes prefeito da capital da Amazônia.
 
 

 

 

 

 
 
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