Amazonino, Omar, Braga, Pauderney e Alfredo s?o farinha do mesmo saco, afirma Pl?nio Val?rio

 

 

Há mais de 30 anos na política, o vereador Plínio Valério revelou na terça-feira, 07, que não abre mão de disputar uma vaga para o Senado nas eleições de outubro deste ano, quando estarão em disputa duas cadeiras dos representantes do Amazonas naquela Casa (de Eduardo Braga e Vanessa Graziottin), e garante que se for preciso vai sair do PSDB para poder concorrer.

 

De acordo com Plínio, os brasileiros e os amazonenses estão insatisfeitos e o momento é de mudanças, é de renovação na política brasileira, e ele está trabalhando para se apresentar como alternativa ao eleitor, porque todo mundo está cansado da mesmice, da falta de seriedade e compromisso de alguns profissionais do voto, tanto no cenário local quanto nacional.

 

“Estou nessa estrada há muito tempo e acredito que o momento é bom para desafios, para testes”, argumenta, destacando que, provavelmente, sairá candidato por uma agremiação pequena, caso não consiga o apoio necessário do seu partido, o PSDB do prefeito e pré-candidato à Presidência da República, Arthur Neto.

 

Plínio não entrega o jogo completamente, mas adianta que tem conversado com as lideranças de alguns partidos pequenos, discutindo propostas e possibilidades, “porque esses são mais afeitos a encarar grandes desafios”, e cita como exemplo o Avante e o PMN.

 

De acordo com Plínio Valério, o governador Amazonino Mendes (PDT), os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), bem como os deputados federais Pauderney Avelino (DEM) e Alfredo Nascimento (PR), por exemplo, são “farinha do mesmo saco, são membros da mesma escola” e este ano vão repetir a mesma estratégia de sempre e apresentar duas chapas para disputar as eleições.

 

“Em toda eleição esse grupo se divide para ocupar todos os espaços e disputar o pleito entre eles. Quer dizer, é como jogar um triplo na loteria. Qualquer que seja o resultado, você ganha”, explica.

 

 

Ao ser questionado sobre a conduta do prefeito Arthur Neto, que na terça-feira, 6, afirmou que, caso não consiga emplacar a sua candidatura “zebra” para disputar a Presidência da República não disputará mais nada no Amazonas, Plínio lembrou que “em política nem sempre se deve escrever o que eles dizem”. Entretanto, nesse caso particular, disse ter visto sinceridade nas palavras do prefeito, pelas circunstâncias.

 

“A candidatura ao governo do estado está difícil. Senador o Arthur já foi e não tem mais pretensão de ser. Quer dizer, em tese esses fatores favoreceriam a minha chance de sair candidato ao Senado. Mas, essa tentativa tem data marcada”, explica.

 

Se a eleição para o Senado fosse hoje Plínio acredita que enfrentaria Eduardo Braga (MDB), Vanessa Graziottin (PCdoB), Pauderney Avelino (DEM), Alfredo Nascimento (PR), Francisco Praciano (PT), Rebeca Garcia (PP) ou David Almeida, que deverá disputar as majoritárias pelo PSB.

 

“O grupo do Amazonino, Braga, Omar, Alfredo e Pauderney, deve fazer duas chapas para disputar as eleições de outubro, usando a velha e conhecida estratégia de dividir para conquistar. Eles ainda acreditam que as coisas não estão mudando e que podem continuar fazendo esse jogo. Mas, eu tenho a impressão de que não podem mais”, completa.