Manaus, 26 de Abril de 2024

Amazonino lidera rejei??o no Amazonas com 37,5%, seguido de Omar com 25,6%

Amazonino conseguir? superar o desgaste? H? quem acredite que sim, porque a pesquisa surge tr?s meses antes das conven?es e seis meses antes das elei?es

Política | 16/04/2018 - 18:10
Foto: Arte manausolimpica

Amazonino Mendes e Omar Aziz lideram ?ndice de rejei??o no Amazonas

 Amazonino conseguirá superar o desgaste? Há quem acredite que sim, porque a pesquisa surge três meses antes das convenções e seis meses antes das eleições


Por Warnoldo Maia de Freitas
 
Resgatado da aposentadoria pelo senador Omar Aziz (PSD), um dos seus afilhados políticos, o governador Amazonino Mendes (PDT/AM), com praticamente seis meses de governo, lidera, com 37,5%,  o índice de rejeição no Amazonas, segundo a consulta de opinião da Empresa #Pesquisa 365, do empresário Durango Duarte, ex-proprietário da Perspectiva, seguido pelo senador Omar Aziz (PSD), com 25,6%, Francisco Praciano (PT), com 9,7%, Rebeca Garcia (PP), com 6,3%, David Almeida (PSB), com 5,1 e Wilson Lima (PSC), 2,9%. 
 
Vivendo o seu inferno astral, Amazonino confirma o desgaste ao qual vem sendo submetida a sua imagem de “bom gestor” e torce para o surgimento de várias candidaturas, porque, para ele, quanto mais dividido estiver o eleitorado, melhor será a sua performance, pois dessa forma acredita ser possível diluir o alto nível da sua rejeição e conquistar mais um mandato nas eleições de outubro deste ano.
 
Há quem destaque que por dispor da máquina pública, Amazonino tem “lenha na fogueira para queimar” e poderá reverter o quadro atual realizando ações diversas, particularmente no interior, e “ganhar novo brilho na sua imagem” com o polimento que lhe será dado durante os 45 dias da campanha eleitoral.
 
Afinal, a consulta popular de opinião divulgada nesta segunda-feira, dia 16, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código de número AM-00933/2018, surge praticamente três meses antes das convenções partidárias, programadas para o período de 20 de julho a 8 de agosto, e seis meses das eleições de outubro.

Amor
 
Vencedor da eleição suplementar de agosto de 2017, o governador tampão ainda não conseguiu demonstrar o amor prometido, particularmente, aos seus aliados de campanha e decepcionou quem depositou nas suas mãos grandes expectativas.
 
Esse desamor, que passou a pautar a conduta de Amazonino, provocou em praticamente cinco meses de gestão a perda do apoio do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), aliado da campanha passada, que esperava realizar obras de infraestrutura na capital depois de receber do Governo do Estado uma parcela de pelo menos R$ 200 milhões do empréstimo obtido com o aval do governo federal.
 
Amazonino perdeu, também, o apoio de Omar Aziz, que sonhava em poder contar com o apoio do padrinho nas eleições deste ano e voltar ao comando do Governo do Estado, elegendo o atual deputado federal Pauderney Avelino (DEM) para o senado, com o apoio da máquina estadual.
 
Agora, depois de tanto desamor, Amazonino viu sua base de sustentação na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM) reduzir-se, na quinta-feira, 12, no já chamado “Dia da Independência”, e cinco deputados – quatro do PSD de Omar Aziz e um do PRB de Silas Câmara – dar-lhe adeus de uma só tacada.
 
Mas não é só. Amazonino também está desgastado com boa parte dos profissionais da área da segurança e dos professores da rede estadual de ensino, que foram obrigados a fazer greves para conseguir reajustes salariais parcelados, e com os servidores do segundo e terceiro escalão lotados em cargos comissionados, que consideram imoral o abono de 103 por cento dado pelo chefe do Executivo aos membros do primeiro escalão do seu governo.
 
Resta saber se Amazonino vai conseguir superar todas essas “provações” e conquistar a simpatia do eleitorado e um novo mandato de governador nas eleições de outubro.
 
Os mais otimistas afirmam, usando a máxima do ex-deputado Marcelo Ramos, que “tem dinheiro, dá para fazer”.
 
Já os mais céticos preferem esperar passar as emoções da Copa do Mundo de Futebol da Rússia e das convenções eleitorais, que devem acabar na primeira semana de agosto, para só então se manifestarem.
 
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