Bibiano cobra exonera??o de Carvalho e conclus?o da UBS 23 de Setembro

O vereador professor Bibiano criticou na manhã da quarta-feira, 17, a “péssima administração” da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), cobrou explicações sobre o descaso com a mobilidade urbana e a imediata exoneração de Pedro Carvalho, porque o titular da entidade “não está fazendo o seu papel”.

Após o pronunciamento em plenário, Bibiano ingressou com uma Representação no Ministério Público do Estado requerendo a retomada imediata das obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Comunidade 23 de Setembro, situada na BR-174, que estão abandonadas.

“Esse descaso com o dinheiro público precisa acabar. As obras da UBS precisam ser concluídas, porque à necessidade e urgência da sua construção ficou explícita a partir da realização do processo licitatório e da contratação da empresa para a sua construção”, disse ele.

Descaso

Segundo Bibiano, os problemas registrados em Manaus, particularmente, na área do transporte coletivo e da mobilidade urbana são sérios e a exoneração de Pedro Carvalho se faz necessária para oxigenar o setor, porque ele está há mais de 20 anos atuando na área, mas, “por se considerar acima do bem e do mal”, não atende nem mesmo os pleitos dos membros da base de sustentação do prefeito.

Como exemplo do “descaso” de Carvalho aos pleitos dos vereadores, Bibiano apontou a falta de gerenciamento da SMTU e de interesse para realizar, por exemplo, a análise da viabilidade técnica de implantação de rotas alternativas destinadas a atender aos pleitos dos moradores de diversos bairros da cidade.

“A negligência do senhor Pedro Carvalho é total, tanto no que diz respeito à discussão da planilha de custo da tarifa dos ônibus quanto aos da mobilidade urbana”, destacou.

Segundo o parlamentar, a população de Manaus não pode ficar refém de uma SMTU que não tem compromisso com as pessoas, não presta conta do seu trabalho e também não atende ninguém.

“A função do vereador é fiscalizar e cobrar o efetivo cumprimento da legislação. E nós não abrimos mão dessa prerrogativa”, avisou.

Ele lembrou, ainda, que a Lei 1.058, de 2010, atribui à SMTU a obrigação de apresentar estudos técnicos para a composição da tarifa dos ônibus, mas que tem feito isso são os empresários.

“A lei diz, claramente, que a SMTU é a instituição responsável pelo planejamento, operação e fiscalização dos serviços essências de transporte público, sendo de sua atribuição a elaboração dos estudos para a composição da tarifa do transporte coletivo. Entretanto, são os empresários que ditam o preço final da passagem do ônibus”, completa Bibiano, destacando que essa inversão de competência preocupa e deixa claro que quem manda mesmo são os empresários.