Manaus, 26 de Abril de 2024

Marcelo Magaldi ? eleito o destaque do ano pelo Corecon

? frente da Semsa, ele quer ampliar os servi?os de sa?de e desburocratizar o sistema

Economia | 31/12/2018 - 10:45
Foto: Assessoria de Imprensa

Marcelo Magaldi

 À frente da Semsa, ele quer ampliar os serviços de saúde e desburocratizar o sistema

 
Os economistas associados do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM) elegeram Marcelo Magaldi como “Economista Destaque do Ano” de 2018. Primeiro economista secretário Municipal de Saúde (Semsa), há pouco mais de um ano e meio, ele trabalha em busca da ampliação dos serviços de saúde e defende a desburocratização do SUS (Sistema Único de Saúde).
 
A premiação do Corecon é destinada ao profissional da área que contribuiu para o desenvolvimento da ciência econômica e da profissão de economista nas vertentes teórica ou aplicada, com destaque nos cenários regional, nacional ou internacional, nas áreas do conhecimento científico, educacional, cultural e profissional ao longo deste ano.
 
Francisco Mourão Júnior, presidente da entidade, parabeniza este brilhante profissional da economia, por ter sido reconhecido por seus colegas, na luta pela valorização da profissão.
 
“Marcelo merece essa premiação pela atuação exitosa à frente de órgãos importantes do Município, em especial, na atual gestão da Semsa. Contamos com a sua contribuição nos próximos anos para o desenvolvimento da nossa profissão”. 
 
Para Magaldi, são imensos os desafios de tão importante cargo. E receber essa premiação tão relevante dos economistas do Amazonas só lhe motiva a buscar soluções tecnicamente viáveis para cumprir a sua missão, que é a melhoria da saúde da população de Manaus.

Experiências de gestão
 
Com 13 anos de experiência no setor público, Marcelo Magaldi Alves, 51, é concursado como economista da Semsa, já tendo exercido diversos cargos na Prefeitura de Manaus, como diretor Financeiro e subsecretário de Finanças da Secretária de Educação (Semed), subsecretário do Tesouro da Secretaria Municipal de Finanças (Semef), diretor presidente da Manaus Previdência (ManausPrev) e, há um ano e sete meses, exerce o cargo de secretário Municipal de Saúde. “De toda a experiência que passei pela Prefeitura, gerir a Semsa é, sem dúvida, o maior desafio da minha carreira”, revela.
 
Uma grande meta da sua gestão é ampliar a cobertura da atenção básica em Manaus, expandindo as equipes de estratégia de saúde da família. Para isso, tem plano para incluir a ampliação da rede de saúde e a residência médica em Medicina da Família e Comunidade, além de já terem criado recentemente a Escola de Saúde Pública de Manaus, que vai capacitar os profissionais da saúde no atendimento básico, evitando doenças e a superlotação nos hospitais.
 
“Nossas universidades ainda preparam os médicos para se tornarem grandes especialistas. Com a Escola de Saúde Pública, pretendemos fazer com que esses profissionais levem a atenção básica para aqueles que mais precisam e que se apaixonem pela Medicina de Família e Comunidade”, explica.

Desburocratizar o sistema
 
Promover a saúde no Município de Manaus, explica o economista, é uma atividade bastante complexa. Isso porque a capital amazonense tem hoje mais de dois milhões de habitantes, com rápido crescimento num período muito curto, mas sem planejamento.
 
“É uma cidade muito espalhada, que produz mais de 80% da riqueza do maior estado do Brasil. Essas características dificultam a execução de políticas públicas”, esclarece ele, informando que o Município de Manaus é responsável por manter mais de 200 pontos de atenção à saúde, além de possuir uma maternidade, duas unidades fluviais que atendem a população ribeirinha, o Samu e as policlínicas. Para isso, contam com o apoio de mais de 10 mil servidores, que levam saúde de qualidade à população de Manaus. 
 
Para Magaldi, o Sistema Único de Saúde é uma grande conquista do povo brasileiro, mas que, no seu ponto de vista, precisa de alguns ajustes. “O financiamento do SUS é complexo. O Ministério da Saúde regula o sistema por milhares de portarias que dificultam e burocratizam os repasses aos entes federados. Por conta disso, defendo a ideia de se criar nesse sistema um fundo semelhante ao Fundeb (Fundo da Educação Básica), que garante repasses automáticos aos municípios”.
 
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