Manaus, 26 de Abril de 2024

Pl?nio recorre ao Minist?rio P?blico em defesa dos rodovi?rios contra fraudes trabalhistas

Pl?nio quer ver as empresas de ?nibus cumprindo as determina?es da Lei Org?nica do Munic?pio

Política | 11/06/2018 - 17:00
Foto: DIRCOM - CMM

Pl?nio Val?rio


Plínio quer ver as empresas de ônibus cumprindo as determinações da Lei Orgânica do Município

Por Warnoldo Maia de Freitas
 
O vereador Plínio Valério (PSDB) revelou na manhã da segunda-feira, 11, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), que vai recorrer mais uma vez ao Ministério Público (Estadual (MPE) para fazer com que as empresas de ônibus cumpram o artigo 258 da Lei Orgânica do Município (Loman) e deixem de praticar fraudes trabalhistas e previdenciárias contra os rodoviários.
 
Tomando por base o artigo 258 da Loman, Plínio disse que as empresas do sistema de transporte coletivo de Manaus não estão apresentando à Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e à Câmara, ao final de cada trimestre, as certidões de quitação de débitos com o INSS, ISS, de recolhimento do FGTS e guia do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e tal conduta pode gerar o rompimento do contrato de concessão.   
 
"A intervenção do Ministério Público se faz necessária porque, apesar de a Lei Orgânica do Município tratar do assunto, mesmo assim continuam as fraudes trabalhistas e previdenciárias", disse ele.
 
Plínio lembrou, ainda, que a falta de depósito do FGTS e INSS tem se tornado um problema crônico, cruel, injusto e desrespeitoso ao direito dos trabalhadores que ao saírem das empresas buscam o seu fundo de garantia e não encontram nada.
 
Plinio disse, ainda, que vai recorrer ao Ministério Público por entender que são funções do MP zelar pelo efetivo respeito aos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, bem como promover as medidas necessárias à sua garantia.
 
"O Ministério Público é a instituição permanente essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis", destacou na sua argumentação.
 
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