Manaus, 18 de Abril de 2024

C?pia de contratos do Nilton Lins devem ser requisitados via of?cio ? Susam, informa Thales

Secret?rio garante que hospital recebeu a visita dos parlamentares de forma transparente, fornecendo os dados de leitos, funcion?rios e servi?os emergenciais

Política | 29/05/2020 - 19:55
Foto: Deputados em visita ao Hospital Nilton Lins
Secretário garante que hospital recebeu a visita dos parlamentares de forma transparente, fornecendo os dados de leitos, funcionários e serviços emergenciais 

O Hospital de Combate à Covid-19 recebeu, na tarde desta sexta-feira (29/05), a visita de parlamentares, membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado. Os deputados Péricles, Wilker Barreto, Fausto Júnior e Francisco Gomes estiveram no local e reuniram-se com membros da direção do hospital e o secretário executivo Adjunto da Capital, da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Thales Schincariol.

Durante a reunião, o secretário e diretores informaram aos parlamentares sobre o funcionamento da unidade, que dispõe de 220 leitos clínicos e 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).  Em relação a documentos solicitados, como cópia de contratos, entre outros, foi orientado que sejam solicitados por meio de ofício à Susam, responsável por todos os processos de contratação da unidade instalada pelo Governo do Amazonas para dar suporte à rede de saúde no enfrentamento ao novo coronavírus.

O Hospital está funcionado desde o dia 18 de abril e em 40 dias, já passou por auditorias, incluindo a do Ministério da Saúde, fiscalizações e controle de qualidade. O Ministério da Saúde comprovou a excelência no atendimento e os processos assistenciais foram aprovados, fornecendo assim auxílio do Governo Federal ao Hospital de Combate à Covid-19.

Regime de guerra
 
De acordo com Thales Schincariol, o hospital recebeu a visita dos parlamentares de forma transparente, fornecendo os dados de leitos, funcionários e serviços emergenciais que eles vêm desenvolvendo de forma pioneira. 

“Esse hospital foi montado em regime de guerra, a gente tinha um inimigo invisível, que estava afligindo toda população do Amazonas e o Estado precisava dar uma ordem para a execução de um projeto de grande porte, para tentar salvar o máximo de pessoas. Em quarenta dias, a gente levantou um sistema de organização do estado, padrão diferenciado, uma estrutura de um hospital de grande porte. As interpelações dos deputados com relação aos contratos são válidas e vamos responder no processo”, disse.

Ainda conforme o secretário, os relatórios e informações técnicas solicitadas pelos membros da CPI serão entregues na data estipulada pelos parlamentares. “O hospital é aberto a qualquer um que queira entrar, é um projeto que foi montado para salvar vidas. Os deputados podem vir sim, não interessa a orientação política deles. Em 15 dias, eles têm que ter esses documentos, isso vai ser entregue. Semana passada, fomos auditados pelo Ministério da Saúde. Eles avaliaram todos os processos assistenciais, avaliaram cada centímetro desse hospital e viram que a execução do projeto de assistência está perfeita dentro dos padrões que eles consideram”, afirmou Schincariol.
 
Cumprindo o papel 

Para o deputado estadual  Dr. Gomes, que é membro da CPI da saúde, o hospital está em pleno funcionamento cumprindo o papel para qual foi criado, que é salvar vidas. Dr. Gomes ressaltou que os documentos relacionados à unidade devem ser entregues aos parlamentares por meio de ofício, caso contrário, seria ilegal. 

“Estivemos aqui atendendo solicitação do presidente da CPI, fazendo essa visita ao hospital Nilton Lins. O hospital com toda sua equipe e o Governo cumpriu com tudo aquilo que se propôs. Podemos dizer que é um dos melhores do norte do país. A questão burocrática, quem é responsável é a Susam, aqui entendemos que funciona a parte operacional, é o atendimento de boa qualidade com respeito ao paciente. Esses documentos, notas fiscais estão lá na sede, na Susam. Sugeri que a CPI pudesse buscar esses documentos através de ofício. Mesmo que tivesse aqui esses documentos, era ilegal a direção do hospital passar nas minhas mãos ou nas mãos de qualquer membro da CPI sem que fosse formalizado através de um documento”, explicou.
 
 
 
 
 
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