Manaus, 18 de Abril de 2024

Os amazonenses não podem PAGAR O PATO pela "briga" de Bolsonaro com Omar e Marcelo

Vovó Cacilda lembra que o povo não apoia os seus carrascos. O povo "quer comida, diversão e arte e saída para qualqer parte".

Política | 03/05/2022 - 09:10
Foto: Reprodução

Somos todos brasileiros

Por Warnodo Maia de Freitas 

Depois de ver as "ùltimas" manifestações promovidas pelos "apoiadores" do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), no Amazonas, vovó Cacilda resolveu romper o silêncio ao qual estava recolhida e dizer em alto e bom som que "OS AMAZONENSES NÃO PODEM PAGAR O PATO, porque não têm culpa da briga de Bolsonaro com o senador Omar Aziz (PSD-AM) e o deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM)".

Segundo ela, os "ORÁCULOS" do presidente precisam deixar de se comportar como PARVOS e espalhar FAKE NEWS - que lembram brincadeiras de crianças -, e encarar a dura realidade da vida cootidiana enfrentada pela parcela mais pobre da população brasileira que, diante da disparada dos preços, não tem dinheiro para garantir a própria sobrevivência.

"É muito primarismo de quem se esperava mais. Não dá para entender como é que um presidente que teve uma votação expressiva no Amazonas queira, agora, acabar com o modelo Zona Franca de Manaus, responsável direto pelos empregos que garantem a sobrevivência de milhares de famílias, tanto no Amazonas quanto em outros estados do país", argumenta vovó Cacilda, lembrando que o Amazonas lidera a arrecadação federal na região Norte e contribui de forma positiva com o Tesouro Nacional.

A boa velhinha ensina, DE GRAÇA, que o povo não costuma apoiar aos seus carrascos. Mas, por outro, não mede esforços para apoiar todo aquele que LHE ABRE AS PORTAS DA ESPERANÇA, porque todo ser humano sonha com uma vida melhor, com uma casa melhor, com um carro melhor, com mais comida na mesa, com mais saúde e educação para seus filhos e com melhores oportunidades.

"Logo, colocar em prática medidas AO ARREPIO DA LEI, que atropelam a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que comprometem a competitividade da Zona Franca de Manaus - um modelo que garante a manutenção da floresta em pé -, que comprometem milhares de empregos, não vai tirar o sono do Omar ou do Marcelo, porque eles estão ricos e podem sobreviver em qualquer lugar. Mas, por outro lado, essas medidas ameaçam a sobrevivência da parcela mais pobre da população", observa fazendo questão de deixar bem claro que NÃO É PETISTA, mas, sim, AMAZONENSE E BRASILEIRA.

Vovó Cacilda destaca, ainda, que os "ORACULOS" do presidente precisam ententer que classificar de "PETISTAS" todos os brasileiros que discordam das condutas adotadas pelo Chefe da Nação não vai ajudar o Brasil a sair do buraco no qual se encontra, mas serve, apenas, para fomentar ainda mais a divisão da população promovida pelos adversários combatidos.

"Essa estratégia é uma MERcadoria. Tal prática de classificar de PETISTA quem pensa de forma diferente não vai resolver o problema do desemprego, dos preços altos e da escalada da inflação registrada no Brasil. Tal argumento é muito raso e revela a pobreza intelectual de quem faz uso dele. Na verdade, essas ações distracionistas só servem para agravar a crise. Democracia implica em respeitar as opiniões divergentes", destaca. "NÃO É A COR DA ROUPA QUE VOCÊ USA QUE DEFINE O SEU CARÁTER", dispara.

Do alto dos seus noventa e poucos anos vovó Cacilda acredita que se os "ORÁCULOS" do presidente não abrirem os olhos, para encarar a realidade, correm o risco de serem derrotados pelo preço alto dos alimentos, da energia, do gás de cozinha e dos combustíveis, decorrente, em parte, da escalada do dólar.

"Quem está ganhando com tudo isso?", questiona vovó Cacilda. "Certamente não é a população brasileira. "Que tal pedir para o ministro Paulo Guedes explicar para a população brasileira quem está ganhando rios de dinheiro com a escalada do dólar?", sugere vovó Cacilda.

Lembrando a letra da música "COMIDA", dos Titãs, vovó Cacilda lembra que o perigo reside no fato de ignorar que o povo não quer só comida. Mas, "quer comida, diversão e arte". "Quer saída para qualqer parte". 

Mas, sem emprego e renda é impossível. Então, só resta sonhar e torcer por dias melhores. 

Vale lembrar que um ESTADISTA trabalha para unir o povo. Afinal, SOMOS TODOS BRASILEIROS!
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 
 
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