O livro da professora Erondina descreve a rica história das cirandas na cidade de Manacapuru, a conhecida Princesinha do Solimões.
Por Warnoldo Maia de Freitas
A história das cirandas de Manacapuru - Flor Matizada, Guerreiros Mura e Tradicional -, que todos os anos encantam, com apresentações inéditas no tradicional Festival de Cirandas de Manacapuru, vai poder ser encontrada, partir do dia 23 de novembro, no livro "O festival das cores na terra das cirandas", da professora e folclorista Erondina os Anjos, programado para ser lançado no auditório da Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré, a partir das 19 horas.
Feliz por conseguir "colocar no papel um sonho antigo", a professora destaca que o livro descreve a "rica história e a vibrante cultura das cirandas na cidade de Manacapuru, a conhecida Princesinha do Solimões", a terceira cidade mais populosa do Amazonas, distante cerca de 93 quilômetros de Manaus, a capital do estado.
"No livro nós procuramos contar um pouco da nossa vivência pessoal, bem como as origens, evoluções e significados dessa dança secular, que é a Ciranda, que a todos encanta", explica, destacando que o livro é uma contribuição ao legado das cirandas e à comunidade que mantém viva essa herança festiva.
Inspiração
Ao falar sobre a sua inspiração para escrever a obra, a professora Erondina revela que sempre percebeu a necessidade de uma obra que descrevesse a história das cirandas de Manacapuru, das origens nas escolas até o tablado, o festival.
"Estávamos precisando de uma obra com histórias contadas por pessoas que vivenciaram todo esse processo de consolidação da cultura de cirandas em Manacapuru, ao ponto de se tornar a maior identidade cultural do município", observa.
Erondina revela, ainda, que desde a sua graduação em Geografia, sempre teve vontade de escrever sobre o assunto e espera poder contribuindo com a promoção, desenvolvimento e fortalecimento da cultura no Amazonas.
"Este livro é a materialização de minha realização pessoal, mas me traz um sentimento de dever cumprido e de legado para a nossa própria história", completa.