Tizuka Yamasaki marca presen?a na Jungle Matsuri

 

Uma das mais conceituadas diretoras de cinema, Tizuka Yamasaki estará  em Manaus nesta quinta-feira, dia 19, para acompanhar a apresentação do seu filme “Gaijin – Ama-me como sou”, que será exibido às 19 horas no cinema PlayArt do Manauara Shopping. Logo em seguida, a diretora estará a disposição do público para um bate papo sobre sua carreira e, logicamente, o cinema japonês. 

 

Tizuka veio a Manaus pela primeira vez nos anos 90, quando se preparava para um grande projeto de ficção sobre a região amazônica. Ela recorda ter ficado muito impressionada com o tamanho dos rios.

 

“São tão grandes que eu dizia se impossível enquadrar os rios Amazonas e Negro com uma câmara de filmagem”, lembra ela, comentando ainda que para mostrar que eram rios e não mar, seria preciso subir com a câmara em um helicóptero.

 

 “É preciso conhecer a Amazônia para valorizar o privilegio que temos dessa riqueza natural e gigantesca! Só conhecendo, podemos nos apaixonar por ela e assim garantir a sua defesa dos maus tratos que andamos fazendo ao meio ambiente”, concluiu a diretora.

 

Alguns anos depois, ela voltou para fazer um dos programas da série “As Brasileiras”, de Daniel Filho. “O episódio chama-se “A de menor do Amazonas”, com Maria Flor e Marcos Palmeira. Foi mais ou menos nessa época que conheci Parintins e tive acesso a um trecho de filme recuperado sobre a chegada dos primeiros imigrantes japoneses na Amazônia. Os homens emocionados, todos de terno branco, no convés do navio olhando para as margens de Parintins, onde iriam desenvolver a cultura da juta. 

 

Apaixonada pela Amazônia desde então, Tizuko Yamasaki volta agora para participar das comemorações dos 90 anos da imigração japonesa na região norte. O filme “Gaijin- Ama-se como sou” retrata os 100 anos de imigração japonesa no Norte do Paraná, um épico que até hoje é considerado referência história sobre o tema. “E quero acrescentar que esse Matsuri é a melhor forma de os imigrantes e seus descendentes agradecerem ao Brasil pela recepção generosa que sempre tiveram. Estou muito feliz por voltar a Amazônia”.